15/05/11

Coloquei a minha mão no tronco da cerejeira, e não sabia exactamente se era naquela altura em que a árvore ficava repleta de cerejas, só me lembro que querer apanha-las todas para a cestinha e correr ate a minha avo para lhe mostrar o que tinha conseguido alcançar.
A percepção que tenho hoje a cerca daquela árvore e de toda aquela natureza, não e a mesma, hoje vejo aquele verde e todas aquelas pigmentações invisíveis.
Eu sei que a minha avo precisa da nossa alegria para contiguar toda aquela essência, eu sei que ela precisa da nossa energia para lhe dar um sorriso.
Mas os anos passam e cada um tem de tomar um rumo, e o dela já esteve mais longe.